Uma novidade que chegou ao mercado brasileiro é a sacola oxibiodegradável, enquanto o plástico convencional pode levar mais de 100 anos para se decompor, a embalagem com o aditivo oxibiodegradável se degrada em curto espaço de tempo, em média 6 meses.
A sacola oxi biodegradável é um aditivo granulado que é adicionado durante o processo de fabricação da embalagem plástica, e torna esta embalagem biodegradável em um período significamente menor quando comparado ao plástico convencional.
Este tipo de sacola oxi biodegradável é assim denominado porque, em tese, incorreu em dois processos diferentes de degradação: o químico e o biológico. Para ser biodegradável, o plástico precisa ser degradado pelo oxigênio (processo acelerado pela incidência da luz e do calor - raios UV). E para ser considerado biodegradável, é necessário que seja degradado por bactérias, que fazem o trabalho de decomposição.
O que determina a condição de oxi degradabilidade (degradação pelo oxigênio) de um plástico é a utilização de aditivos chamados de pró-degradantes, tipicamente sais de metal baseados em elementos como cobalto (Co), ferro (Fe), manganês (Mn) ou níquel (Ni). Eles são adicionados a compostos convencionais da sacola oxi biodegradável, feitos a partir de recursos retirados de subprodutos do refinamento do petróleo (e que também funcionam, nessa etapa inicial, como captadores de CO2), tais como o polietileno (PE), o polipropileno (PP) e o politereftalato de etileno (PET). Desse modo, os aditivos proporcionam propriedades de fragmentação aos plásticos, condição prévia e necessária à biodegradação.